segunda-feira, 8 de junho de 2009

A visão

Por vezes, o acaso teima em deixar meu caminho nas mãos do destino. Acordo e meus olhos, ao se abrirem, se deparam com um teto machado pela umidade. Um teto machado que me acolhe vinte horas por dia, como se eu fosse seu filho.
Por outras vezes, o destino dá uma de preguiçoso e me deixa a responsabilidade de tudo. Porém, eu sei que ele não vai embora totalmente, tenho certeza que ele sempre está a me observar. Às vezes ansioso com as minhas decisões; as vezes curioso com as minhas atitudes. Enfim, isso não importa.
Todos os dias eu acordo e, ao abrir meus olhos, sinto um clarão arrombando minha retina. Não é luz, não é o Sol. É a vida.
Há dias em que o clarão não me faz nada demais. Há dias em que esse clarão me inutiliza por muito tempo.
Ultimamente, nenhum, nem outro. A vida não tem entrado. Acordo para viver, como não consigo, volto a dormir tentando sonhar. Tento dormir mesmo que não seja de olhos fechados.
Preciso ter essa luz de volta. Alguém precisa me emprestar lentes para corrigir a minha miopia sentimental. Preciso acordar.

Um comentário:

' natália lopes disse...

liindo liindo liindo *-*

ameeei!!!



:*